Quarta-feira, 9 de Agosto de 2006
Comunicado 090806
Caros Conterrâneos:
Mais um Convívio se realizou com sucesso.
A partir de hoje iremos publicando documentos relativos ao Encontro. Posteriormente outros documentos, anteriores, irão também sendo publicados. Para que se faça História.
Dissemos que o Encontro se realizou com sucesso, mas nem tudo correu pelo melhor.
Esta Direcção sente-se no dever de declarar que se sentiu verdadeiramente revoltada com a falta de interesse demonstrada pela maioria dos presentes no Encontro, aquando da leitura do Discurso de Homenagem ao saudoso Padre Joaquim Simões Serralheiro.
Um Homem, como o Padre Simões Serralheiro, que tanto fez por Porto Alexandre – que é o mesmo que dizer pelo Distrito - não merecia tanta falta de respeito.
O constrangimento é tal que esta Direcção decidiu efectuar uma consulta pública a todos os conterrâneos, para que se saiba se estamos interessados na continuação deste tipo de Homenagens.
Todos - e não só os associados da ADIMO - se devem manifestar por qualquer meio (nesta página, por email, por carta ou por telefone) fazendo chegar até nós a sua opinião sobre este assunto, que consideramos muito importante.
Árvore, aos 9 de Agosto de 2006
A Direcção da ADIMO.
De costa fernandes a 12 de Agosto de 2006 às 12:13
A Direcção da ADIMO questiona, todos os Moçâmedenses, (nascidos, ou vividos) sobre a continuidade ou não de prestação de homenagem a personalidades da nossa Terra.Para o facto alega a sua revolta perante a demonstração de falta de interesse pela homenagem dedicada ao Padre Simões Serralheiro, no último convivio (2006).Confesso que não conheço nem o homem nem a obra por este realizada, nem assisti á referida homenagem, nem a esta nem qualquer outra. Confesso igualmemente que sou avesso a homenagens. Reconheço no entanto que em determinados momentos elas fazem algum sentido.
Julgo, em 1º lugar, que as homenagens, a qualquer figura, devem ter uma base de consenso. Deve haver, antes, uma proposta quer da parte da direcção ascultando os sócios, quer dos sócios à Direcção, e divulgada conjuntamente com os motivos que alegadamente estão na base dessa homenagem.Não pode haver é "imposição" sob pena de não se conseguir atingir qualquer objectivo com a mesma. Por outro lado, julgo que os discursos devem ser sucintos e ficar-se pelo essencial. Repare-se, o espirito do convivio é o encontro entre pessoas que não se vêm a pelo menos um ano. Todos os momentos se prestam a esse reencontro. A Direcção deve então saber gerir esse tempo. Não tenho dados que me permitam aferir sobre a assistência à missa Campal, ou à leitura das mensagens e discursos, (cheguei por volta das 16,00 h) , Mas a homenagem que, por parte da Direcção, teria o seu interesse e se justificava, bem com a obra realizada, eventualmente nada diz aos mais novos da comunidade. Confesso, tenho 51 anos e desconheço em absoluto o Padre Simões Serralheiro e a obra por este realizada. Portanto, se nada for transmitido acerca do homem e da sua obra, e se nem os filhos da terra são chamados a pronunciar-se sobre o evento, provavelmente a cerimónia nada diz à grande maioria. Poderei questionar, porque não uma homenagem ao Carlos Velim? à Maria do Kiko? Ao Mestre João Pedro? Não têm obra? ??
Para mim têm.
Por último, existe a Adimo porque um punhado de Moçâmedenses resolver ir em frente com a ideia. da mesma forma que existem outras comunidades. Julgo que todos lhes estamos gratos. Mas isso não é condição "sine qua non" para homenagens em catadupa aos seus fundadores.
Já agora, de que forma é eleita a Direcção da Adimo?
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